quinta-feira, 29 de outubro de 2015

SEGAD fecha ciclo de rodas de conversa sobre o cotidiano e as rotinas do NEMS/PR

Desde março deste ano, o Projeto SOU+SUS do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Paraná (NEMS/PR) realiza rodas de conversa para pensar, discutir e debater a realidade cotidiana e as rotinas de trabalho do Núcleo. O Serviço de Gestão Administrativa (SEGAD) fechou esse ciclo no último dia 26 de outubro, com uma apresentação interessante e uma boa discussão acerca de temas ligados às atividades do Serviço e ao NEMS/PR de modo geral. No final da roda, ficou combinado que o último encontro do ano será utilizado com o objetivo de planejar as atividades do Projeto para o ano de 2016 e que serão entregues também os prêmios do Quiz SOU+SUS. 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

"Saúde: a Folha esconde o que o Datafolha revela"

Por Ricardo Rodrigues Teixeira*, na Carta Maior | 20 de outubro de 2015 | Pesquisa demonstra: Medicina Privada é pior avaliada pela população que atendimento do SUS. Mas jornal — repleto de publicidade dos planos de saúde — procura disfarçar os dados…

Nova pesquisa DataFolha indica (publicada na Folha de São Paulo do dia 13 deste mês), mais uma vez, a péssima avaliação da saúde no país. Mas há aspectos importantes dessa pesquisa que, ao apresentar e analisar os dados, o jornal Folha de São Paulo faz contorcionismos para ocultar. Por exemplo, que a saúde privada é pior avaliada que o SUS. Vejamos.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O SUS é maior que o governo

Por João Paulo Cunha (jornalista) para o Brasil de Fato

Uma das formas mais usadas para atacar o SUS é dizer que é caro, que não justifica a criação de novos impostos, que falta apenas competência gerencial. Não é verdade.

Entre os vários avanços da Constituição Federal, um dos mais importantes é o princípio que define a saúde como um direito de todos e um dever do Estado. O que é uma afirmação generosa no primeiro momento, quando vista em perspectiva revela uma construção histórica para a qual contribuíram pessoas, instituições, ideias, universidades, entidades de classe, movimento popular e uma imensa arquitetura de participação social.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Fernanda Canofe, do Sul 21: "Como funciona a primeira universidade de medicina do Mais Médicos dois anos depois de sua criação"

Por Fernanda Canofre, do Sul 21 - 14/09/2015

Herberton desembarcou no norte gaúcho em 2013 como um dos 40 alunos da primeira turma de Medicina na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em Passo Fundo.

Desde que era criança, nas ruas da pequena Ladainha, em Minas Gerais, Herberton Carlos Pacheco sonhava em ser médico. Na cidade de pouco mais de 16 mil habitantes, localizada na região nordeste do estado, uma das mais pobres, médicos não eram comuns no dia a dia da população. Ser um então, menos ainda. Herberton acabou se formando em Farmácia, mas nunca desistiu da Medicina. Ele tentou vestibular em universidades de São Paulo, Bahia, Minas, mas sem sucesso. Até que, há dois anos, acabou parando em uma cidade da qual nunca havia ouvido falar na vida: Passo Fundo. “Eu nem sabia que essa cidade era no Rio Grande do Sul”, diz rindo. 

Sem novas fontes de financiamento, SUS perderá R$ 2 bilhões em 2016 (do portal Saúde Popular)

Nova regra vincula verba para o sistema à corrente líquida da união; especialista aponta que sistema pode entrar em colapso no ano que vem 

Em tempos de cortes no orçamento da União e de crise econômica, o Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser um dos grandes prejudicados em 2016. Com um novo cálculo orçamentário aprovado na Câmara dos Deputados em março, o sistema perderá mais de R$ 2 bilhões no próximo ano, conforme estimativa da procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo, Élida Graziane.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

SEGAD começa a falar de sua rotina na roda de conversa do SOU+SUS

Foi o primeiro encontro para expor a rotina de trabalho do Serviço. Em setembro, haverá a continuação da conversa iniciada nesta quarta 

Nesta quarta-feira, dia 26 de agosto, o Serviço de Gestão Administrativa do NEMS/PR entrou na roda de conversas promovida mensalmente pelo projeto SOU+SUS. O temas do bate-papo foram a rotina dos setores de Cadastro e Pagamento, além das atividades de cada servidor e servidora desses setores e outros assuntos relacionados. Houve a presença de aproximadamente 40 pessoas, incluindo colegas dos NEMS de SC e RS. Como não houve tempo suficiente para tratar de todos os assuntos relativos ao SEGAD, foi marcada nova roda para setembro, de modo a continuar a apresentação e a conversa. 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Mães precisam continuar amamentando depois da volta ao trabalho

Estamos na Semana Mundial do Aleitamento Materno e a preocupação especial neste ano são as mulheres que trabalham e amamentam. Tanto é assim que o Ministério da Saúde (MS) está realizando ações para conscientizar os empresários acerca da importância da amamentação, tanto para a criança quanto para a mãe. O argumento é que a criança que mama adoece menos e sua mãe tem menos motivos para se ausentar do trabalho (1). O objetivo é que as empresas incentivem as mães a amamentar, criando, inclusive, locais adequados e aconchegantes para isso.

O fato é que o aleitamento reduz os índices de obesidade infantil, um dos mais graves problemas da atualidade, além de prevenir infecções digestivas e respiratórias e alergias alimentares. O leite materno torna a criança mais saudável e menos suscetível a doenças. Para a mãe, amamentar ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal e reduz consideravelmente os riscos de hemorragias, anemia, câncer de mama e de ovário.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

"O futuro do SUS", texto denúncia de Jairnilson Silva Paim

Paim denuncia o subfinanciamento do SUS
e o descompromisso com a saúde pública
Não é aconselhável fazer futurologia em política de saúde. Mas, diante do desafio do tema é pertinente refletir sobre a sustentabilidade econômica, política e institucional do SUS, partindo do pressuposto de que não há política irreversível. Ainda que assentado na Constituição e nas leis, o SUS não está livre de retrocessos. Basta olhar o que está acontecendo em Portugal, Grécia, Espanha e Itália para compreender a vulnerabilidade dos sistemas de saúde diante de crise econômica ou política. No Brasil, festejado como a sexta economia do mundo, dois dos Poderes da República inviabilizaram, recentemente, recursos adicionais para o SUS.
"A sustentabilidade institucional do SUS sofre abalos a cada mudança de governo ou de gestor quando quadros técnicos e gerenciais são substituídos, independentemente da qualificação e do mérito"

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Você conhece o Guia Alimentar para a População Brasileira?

Como resultado de debates com sociedades científicas e de ensino, bem como com a população em geral, a Coordenação geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde lançou, em 2014, a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira. Ali, estão disponíveis informações sobre a alimentação adequada para a promoção da saúde dos brasileiros. 

Em consonância com os principais problemas que assolam a sociedade, o Guia enfoca temas como o sobrepeso e a obesidade, além de trazer um importante alerta acerca do consumo excessivo de alimentos processados e ultra processados, que são pouco nutritivos e contêm muito sódio e calorias, e estimular o consumo harmônico e diversificado de alimentos. É preciso prestar atenção à combinação de alimentos e cuidar da forma como são preparados. 

Aliás, uma das mensagens mais importantes do Guia diz respeito à afirmação de que o ato de se alimentar vai muito além de ingerir nutrientes. As refeições, assim, devem ser feitas em bom ambiente e, se possível, com outras pessoas em um clima amistoso. Espera-se que o momento da alimentação seja agradável e possibilite prazer. 

A boa alimentação, você sabe, é a melhor forma de evitar doenças. 

Leia, abaixo, trecho da introdução do Guia Alimentar para a População Brasileira, contendo orientação acerca dos conteúdos de cada capítulo. Para fazer download do Guia, clique aqui.

Na virada do século XIX ao XX, vir ao Brasil equivalia a cometer suicídio

Para erradicar a febre amarela, Oswaldo Cruz
empreendeu um plano de combate eficaz ao mosquito
Conta-se que, na passagem do século XIX para o XX, algumas agências de navegação francesas prometiam viagens seguras até a Argentina, sem passar pelos focos de febre amarela do Brasil. E mais: corria a notícia de que, somente no Porto de Santos (SP) já tinham morrido 35 capitães de navios por conta da doença...