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segunda-feira, 4 de junho de 2018

“Comida porcaria” é grave problema de saúde pública, mas empresas que a produzem não pagam por isso


Os males que determinadas empresas da indústria alimentícia causam a nós são inegáveis. A qualidade de muitos dos produtos oferecidos por essas empresas é baixa, principalmente se tomarmos em conta os fatores nutricionais. Algumas coisas que chamamos de alimentos não são, na verdade, alimentos, pois não nutrem, não alimentam, não fazem bem ao corpo. Na melhor das hipóteses, simplesmente não têm valor nutricional, mas, em diversos casos, fazem mal ao organismo.

Uma das doenças geralmente associadas a esses “alimentos que não alimentam” é o câncer, uma doença não transmissível que, junto com a diabetes, é responsável pela morte de aproximadamente um milhão de pessoas por ano, somente no Brasil. O quadro é tão grave que, segundo o jornal O Estado de São Paulo (Estadão), o número de mortes por essa causa cresce de forma mais veloz do que a população.

Segundo o cardiologista Carlos Alberto Machado, ouvido em matéria do Estadão, o aumento das mortes por doenças não transmissíveis está ligado a uma combinação de piora no estilo de vida, envelhecimento populacional e redução do acesso aos serviços de saúde públicos e privados. E, embora ele não tenha citado, dentro dessa piora no estilo de vida está o fator "alimentação". Muitas pessoas consomem ultraprocessados, inclusive nas refeições diárias, e esse é um importante fator de adoecimento. 

Na matéria do Estadão, o mesmo cardiologista afirma que "para reduzir as mortes por doenças não transmissíveis, seria preciso investir no diagnóstico precoce e no tratamento adequado, estimulando o combate à obesidade, ao tabagismo e ao sedentarismo". Segundo suas palavras:

"É preciso incentivar a atenção básica, mas o governo vem privilegiando o atendimento de alta complexidade. Se valorizamos só o hospital, só vamos tratar doentes, em vez de impedir que as pessoas adoeçam. É preciso valorizar a promoção de saúde. Esse sistema está praticamente inviável".

Taxar "comida porcaria" é preciso
O custo para fornecer assistência a essas pessoas é alto e uma solução para cobri-lo seria a responsabilização das indústrias de alimentos que não alimentam, com uma taxação pesada (como ocorre com o cigarro, que hoje está sendo muito menos consumido do que já foi no passado), o que elevaria o preço da “comida porcaria” e afastaria parte da população desse tipo de produto.

No entanto, como essas empresas investem pesado na eleição de deputados e senadores, a coisa não anda. E o caso é mais grave ainda por conta de que a publicidade de alimentos porcaria é em grande parte dirigida a crianças. O resultado é o aumento da obesidade e de outras doenças, como as citadas anteriormente neste mesmo texto.

Link para a matéria do Estadão: 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Mães precisam continuar amamentando depois da volta ao trabalho

Estamos na Semana Mundial do Aleitamento Materno e a preocupação especial neste ano são as mulheres que trabalham e amamentam. Tanto é assim que o Ministério da Saúde (MS) está realizando ações para conscientizar os empresários acerca da importância da amamentação, tanto para a criança quanto para a mãe. O argumento é que a criança que mama adoece menos e sua mãe tem menos motivos para se ausentar do trabalho (1). O objetivo é que as empresas incentivem as mães a amamentar, criando, inclusive, locais adequados e aconchegantes para isso.

O fato é que o aleitamento reduz os índices de obesidade infantil, um dos mais graves problemas da atualidade, além de prevenir infecções digestivas e respiratórias e alergias alimentares. O leite materno torna a criança mais saudável e menos suscetível a doenças. Para a mãe, amamentar ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal e reduz consideravelmente os riscos de hemorragias, anemia, câncer de mama e de ovário.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Você conhece o Guia Alimentar para a População Brasileira?

Como resultado de debates com sociedades científicas e de ensino, bem como com a população em geral, a Coordenação geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde lançou, em 2014, a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira. Ali, estão disponíveis informações sobre a alimentação adequada para a promoção da saúde dos brasileiros. 

Em consonância com os principais problemas que assolam a sociedade, o Guia enfoca temas como o sobrepeso e a obesidade, além de trazer um importante alerta acerca do consumo excessivo de alimentos processados e ultra processados, que são pouco nutritivos e contêm muito sódio e calorias, e estimular o consumo harmônico e diversificado de alimentos. É preciso prestar atenção à combinação de alimentos e cuidar da forma como são preparados. 

Aliás, uma das mensagens mais importantes do Guia diz respeito à afirmação de que o ato de se alimentar vai muito além de ingerir nutrientes. As refeições, assim, devem ser feitas em bom ambiente e, se possível, com outras pessoas em um clima amistoso. Espera-se que o momento da alimentação seja agradável e possibilite prazer. 

A boa alimentação, você sabe, é a melhor forma de evitar doenças. 

Leia, abaixo, trecho da introdução do Guia Alimentar para a População Brasileira, contendo orientação acerca dos conteúdos de cada capítulo. Para fazer download do Guia, clique aqui.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Qualidade da alimentação fortalece sistema imunológico, diz nutricionista

A nutricionista Edna Garambone, do Conselho Regional de Nutrição do Rio de Janeiro, participou de um programa de rádio no qual falou sobre os alimentos que fortalecem a imunidade. Frutas ricas em vitamina C, como laranja, goiaba, acerola e caju são recomendadas, mas é preciso também cuidar dos horários de alimentação e do conteúdo do prato. Nesta época do ano em que as temperaturas mais baixas podem causar problemas de saúde, vale a pena observar a qualidade da alimentação.