sexta-feira, 24 de julho de 2015

Você conhece o Guia Alimentar para a População Brasileira?

Como resultado de debates com sociedades científicas e de ensino, bem como com a população em geral, a Coordenação geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde lançou, em 2014, a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira. Ali, estão disponíveis informações sobre a alimentação adequada para a promoção da saúde dos brasileiros. 

Em consonância com os principais problemas que assolam a sociedade, o Guia enfoca temas como o sobrepeso e a obesidade, além de trazer um importante alerta acerca do consumo excessivo de alimentos processados e ultra processados, que são pouco nutritivos e contêm muito sódio e calorias, e estimular o consumo harmônico e diversificado de alimentos. É preciso prestar atenção à combinação de alimentos e cuidar da forma como são preparados. 

Aliás, uma das mensagens mais importantes do Guia diz respeito à afirmação de que o ato de se alimentar vai muito além de ingerir nutrientes. As refeições, assim, devem ser feitas em bom ambiente e, se possível, com outras pessoas em um clima amistoso. Espera-se que o momento da alimentação seja agradável e possibilite prazer. 

A boa alimentação, você sabe, é a melhor forma de evitar doenças. 

Leia, abaixo, trecho da introdução do Guia Alimentar para a População Brasileira, contendo orientação acerca dos conteúdos de cada capítulo. Para fazer download do Guia, clique aqui.



O capítulo 1 descreve os princípios que nortearam sua elaboração. Estes princípios justificam, de início, o tratamento abrangente dado à relação entre alimentação e saúde, levando em conta nutrientes, alimentos, combinações de alimentos, refeições e dimensões culturais e sociais das práticas alimentares. A seguir, esses princípios fundamentam a proposição de recomendações que consideram o cenário da evolução da alimentação e da saúde no Brasil e a interdependência entre alimentação adequada e saudável e sustentabilidade do sistema alimentar. Por fim, apoiam o uso que este guia faz do conhecimento gerado por diferentes saberes e sustentam o seu compromisso com a ampliação da autonomia das pessoas nas escolhas alimentares e com a defesa do direito humano à alimentação adequada e saudável.

O capítulo 2 enuncia recomendações gerais sobre a escolha de alimentos. Estas recomendações, consistentes com os princípios orientadores deste guia, propõem que alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, sejam a base da alimentação. 

O capítulo 3 traz orientações sobre como combinar alimentos na forma de refeições. Essas orientações se baseiam em refeições consumidas por uma parcela substancial da população brasileira que ainda baseia sua alimentação em alimentos in natura ou minimamente processados e em preparações culinárias feitas com esses alimentos. 

O capítulo 4 traz orientações sobre o ato de comer e a comensalidade, abordando as circunstâncias – tempo e foco, espaço e companhia – que influenciam o aproveitamento dos alimentos e o prazer proporcionado pela alimentação. 

O capítulo 5 examina fatores que podem ser obstáculos para a adesão das pessoas às recomendações deste guia – informação, oferta, custo, habilidades culinárias, tempo e publicidade – e propõe para sua superação a combinação de ações no plano pessoal e familiar e no plano do exercício da cidadania. 

As recomendações deste guia são oferecidas de forma sintetizada em “Dez Passos para uma Alimentação Adequada e Saudável”.

Em uma seção final, são relacionadas sugestões de leituras adicionais, organizadas por capítulos, as quais aprofundam os temas abordados e discutidos neste material.

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