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quarta-feira, 18 de julho de 2018

As laqueaduras de emergência dispararam no Brasil – e ninguém sabe por quê


O processo que pediu a laqueadura de Janaína foi questionado por
juristas. "Há toda uma regulamentação em torno do planejamento
familiar, que depende do consentimento, evidentemente, além de
outros critérios. De qualquer forma, a esterilização compulsória é
impensável", afirmou Clara Masiero, coordenadora adjunta do
departamento de cursos do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências
Criminais) ao HuffPost Brasil, site que publicou matéria sobre o fato. 
Bruna de Lara | 18 de Julho de 2018

A ESTERILIZAÇÃO INVOLUNTÁRIA de Janaína Aparecida Quirino ainda não tinha ganhado os noticiários quando, fazendo um levantamento inédito de dados do SUS sobre laqueaduras, me ocorreu a suspeita: será que as mulheres estão sendo esterilizadas à força? Eu havia acabado de descobrir que existem laqueaduras de emergência e que em 2017, pela primeira vez, elas foram mais comuns do que as eletivas. Comparando o primeiro trimestre deste ano com o de 2008, o número de esterilizações urgentes duplicou. E ninguém sabe explicar por que isso está acontecendo – nem o que, afinal, é uma laqueadura de urgência.

A laqueadura, popularmente conhecida como “ligadura de trompas”, é uma cirurgia de esterilização feminina – ou seja, um método anticoncepcional permanente, destinado a mulheres que desejam nunca engravidar. Como a finalidade do procedimento é evitar uma gestação, é muito estranho pensar em uma laqueadura feita em caráter de urgência. 

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Rede Cegonha foi o tema do terceiro encontro do SOU+SUS em 2017

A apresentação dissecou o programa, com inevitáveis elogios às boas propostas, como a do parto humanizado, e observações críticas com relação a algumas dificuldades, inclusive de natureza política, mas também à má-fé de maternidades que tentaram burlar a auditoria do Ministério da Saúde

No dia 29 de junho o Projeto SOU+SUS realizou o seu terceiro encontro em 2017. O tema foi o Programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, e a enfermeira obstétrica Regina Tanaka, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) foi a palestrante. Os servidores que participaram do evento tiveram a oportunidade de conhecer o Rede Cegonha e de constatar que a assistência à gestante e à puérpera mudou bastante com a adoção das práticas do Programa.