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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Vamos mal demais

O Brasil gasta 7,7% do seu orçamento geral com saúde. A taxa é inferior à média mundial, de 9,9%, e mesmo ao gasto médio na Europa (12,5%), nas Américas (12%) e no Sudeste asiático (8,5%), só superando a média africana, de 6,9%. E, mesmo assim, 17 países africanos destinam mais dinheiro público para a saúde do que nós. Entre eles estão Madagascar (15%), Suazilândia (14,9%) e África do Sul (14,1%). Mas não para por aí: apenas cinco países no continente americano gastam menos do que nós, entre eles estão Barbados, Haiti e Venezuela. 
De acordo com a OMS, apenas cinco países no continente americano têm um porcentual de gastos governamentais inferiores aos do Brasil, entre eles Barbados, Haiti e Venezuela. 
No outro extremo estão Alemanha, Suíça, EUA e Uruguai, todos com gastos três vezes superiores aos do Brasil em termos porcentuais. Na Europa, apenas quatro países gastam menos de 7,7% de seu orçamento com a saúde: Chipre, Armênia, Tajiquistão e Azerbaijão. 
Jamil Chade, O Estado de S.Paulo
Já em relação ao gasto privado, ou seja, o desembolso direto feito por indivíduos e famílias, o Brasil vai para o topo do ranking. Apenas quatro países no mundo contam com índices superiores ao brasileiro: Georgia, Nicarágua, Nepal e Egito.  Por aqui, 25% das famílias destinam mais de 10% do seu orçamento doméstico para a saúde. No mundo, esse nível de gasto só é observado em 11,7% das famílias (e na Europa, em menos de 7%). E uma parcela de 3,5% da população brasileira é obrigada a gastar ainda mais: a saúde consome inacreditáveis 25% de seu orçamento. Somando gastos privados e públicos, cada brasileiro gasta, em média, US$ 780 por ano. No mundo, a média é de US$ 822. 

Os números se referem ao gasto de 2015. As informações foram divulgadas ontem pela Organização Mundial da Saúde e obtidas pelo correspondente do Estadão em Genebra, Jamil Chade. Até o envio desta newsletter, o relatório ainda não estava disponível no site da OMS. 

Informações do newsletter da página "Outra Saúde". Para acessar a matéria do Estadão: http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,porcentual-de-orcamento-para-a-saude-no-brasil-e-proximo-ao-do-africano,70002312554

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Uma brecha para salvar o SUS

Por Grazielle David | Imagem: Araquém Alcântara, em Branco Vivo | 13/09/2017 | Ações que o STF julgará em dias podem destinar royalties do Pré-Sal à Saúde Pública e anular congelamento dos gastos sociais. Mídia cala-se, em mais um tema crucial


Depois de sucessivas desilusões, eis que surge uma esperança, jurídica, para o financiamento da Saúde Pública: a restituição dos royalties do petróleo como recurso financeiro adicional, por decisão liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade no 5.595. Processo foi liberado hoje (12/9) para pauta no plenário do STF.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Financiamento do SUS foi o tema do primeiro encontro do SOU+SUS em 2017


Sergio Abreu (de camisa vermelha) mostrou muito conhecimento
acerca do tema "Financiamento do SUS" e realizou apresentação
didática e consistente no que diz respeito aos conteúdos apresentados
No dia 06 de abril o Projeto SOU+SUS iniciou as atividades em 2017 com a palestra de Sergio Abreu, servidor do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Paraná (NEMS/PR). Abreu mostrou conhecer bem a temática relativa ao financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e, durante duas horas, brindou os servidores presentes com informações valiosas acerca do assunto. Utilizando bem o recurso oferecido pelos slides do Office Power Point, ele brindou os presentes com uma bela e completa apresentação na sala 404 da sede do NEMS/PR, no Centro de Curitiba.