segunda-feira, 8 de junho de 2015

No trânsito, prevenir com o cinto é melhor que remediar, isso quando há remédio depois de uma colisão

Uma das mais preciosas lições que o tempo ensinou a todos os que trabalham na área de saúde foi que a prevenção é muito importante na qualidade de vida. Para prevenir, porém, é preciso regrar alguns hábitos, adquirir outros e abandonar uns tantos. No caso do uso de veículos automotores, não custa lembrar que o uso do cinco de segurança é uma prática salutar que, em muitos casos, pode salvar a vida de quem a adota, mas não apenas: pode evitar a morte de outras pessoas. 

Usando o cinto é bem menor o risco de se bater a cabeça violentamente ou, pior, de se ser atirado para fora do veículo no caso de uma colisão. É um hábito que começou a ser adotado no Brasil na metade da década de 1990 e que, por si, já evitou consequências dramáticas em inúmeros acidentes. 

Segundo matéria publicada no endereço http://www.blog.saude.gov.br/bpq8hi, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou para uma realidade preocupante: apenas 50,2% da população afirmam sempre usar o cinto quando estão no banco traseiro. Já no banco da frente, o uso do cinto é adotado por 79,4% das pessoas com 18 anos ou mais.

Impacto fulminante
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), se um veículo colide, a 60km/h com um ponto fixo, como um poste, o impacto resultante corresponde à queda de uma altura de aproximadamente 15 metros. Imagine você se essa colisão se der com um veículo em movimento, de frente... 

Mesmo no caso de haver pouca velocidade, a força do impacto é ainda danosa demais para o corpo humano. A 20km/h, a pessoa que não usa cinto de segurança e é projetada acaba se chocando com uma força de mais de 15 vezes o próprio peso. Alguém que tenha apenas 50kg será projetada e se chocará com um impacto equivalente a aproximadamente 750kg, o que pode certamente causar danos gravíssimos. 

No caso do banco traseiro de um carro, cabe lembrar que não usar cinto põe em risco a vida dos ocupantes dos bancos dianteiros, pois ao ser projetado para frente, o corpo dos ocupantes do banco de trás tenderá a se chocar de forma violenta com o banco da frente ou mesmo com a cabeça de quem ali está. Como o impacto é muito forte, o risco de morte nesses casos é bem grande. 

Promover bem-estar
É bom lembrar que o Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda que se previnam acidentes, não exatamente porque isso dará mais trabalho às equipes de saúde ou porque o custo da intervenção será alto. O maior objetivo de incentivar a prevenção é melhorar a qualidade de vida e o bem-estar do maior número de pessoas possível. 

Numa situação de acidente, se alguém não se preveniu adequadamente pode causar prejuízos físicos indeléveis a outrem, bem como levar outras pessoas à morte, ainda que inadvertidamente. 

Pense nisso e adote a prática da prevenção. Prevenir danos à saúde é sempre melhor que passar pelo dissabor de ter que se recuperar desses danos. 

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