Fraudadores do SUS são alvo da PF em investigação de irregularidades na compra de próteses cardíacas

Caso de polícia: desviar recursos da Saúde
Pública deveria ser considerado crime hediondo

Recentemente, no início de junho, a Polícia Federal (PF) deflagrou operação para desarticular uma organização criminosa que desviava verbas destinadas à assistência à saúde através do SUS. A quadrilha era formada basicamente por médicos e representantes da indústria de próteses cardíacas e tinha como base o estado de Minas Gerais, abrangendo ainda Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Segundo a polícia, o grupo realizava procedimentos cardiológicos desnecessários para desviar recursos públicos para contas privadas. 

Em texto publicado no blog de Fausto Macedo, ligado ao jornal Estado de São Paulo (Estadão), há a informação de que os criminosos falsificavam documentos para realizar supostas cirurgias cardíacas e, na prática, utilizavam as próteses em clínicas privadas. Ou seja, o SUS pagava as próteses e eles faturavam. Segundo o mesmo texto, algo em torno de R$ 110 mil eram arrecadados. As empresas pagavam propina de até R$ 1 mil por prótese aos médicos, que recebiam por todos os lados, inclusive cobrando “extras” dos pacientes. 

Os envolvidos devem responder pelos crimes de estelionato contra entidade pública, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e formação de organização criminosa. 

Para ler a matéria citada acesse http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/pf-deflagra-operacao-contra-desvio-de-verbas-do-sus/