terça-feira, 26 de julho de 2016

SMS/Curitiba participa de roda de conversa do SOU+SUS


Inês Marty (primeiro plano), diretora de Planejamento da SMS
Curitiba, esteve no NEMS/PR levando informações sobre a saúde

na cidade, em roda de conversa do projeto SOU+SUS, que chega
ao seu terceiro ano promovendo encontros para discutir o SUS
Nesta terça-feira, dia 26 de julho, o SOU+SUS recebeu, no auditório do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Paraná (NEMS/PR), a diretora de Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS/Curitiba), Inês Marty, para roda de conversa sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e, é claro, sobre a SMS/Curitiba. Aproximadamente 15 servidores participaram do encontro, que consistiu em uma apresentação básica sobre a realidade do SUS na cidade e discussões pontuais acerca de temas levantados por Inês. Também esteve presente Elizabeth Guinart Araujo, odontóloga que compõe a equipe da diretoria de Planejamento da SMS/Curitiba.

Inês fez, inicialmente, uma breve apresentação de seu histórico profissional na área da Saúde, que começou no extinto INAMPS. Enfermeira, ela foi classificada em concurso e entrou no serviço público federal em 1983, tendo, posteriormente, pedido exoneração para trabalhar na SMS/Curitiba. O primeiro dado apresentado foi o do crescimento e desenvolvimento da estrutura da assistência à saúde na cidade. “Quando entrei no município, eram poucas unidades, havia uma estrutura pequena; com o passar do tempo e com o aumento dos investimentos em saúde, essa estrutura cresceu bastante”, disse Inês. Em 1979, a cidade contava com 10 unidades de saúde e, hoje, são 109.

Segundo Inês e Elizabeth, a população de Curitiba está em aproximadamente 1,85 milhão de pessoas e pouco menos de 10 mil servidores estão trabalhando na saúde pública. O maior custo da área é o relativo a Recursos Humanos e algo em torno de R$ 658 milhões foram gastos com pessoal em 2015. “Isso acontece, em parte, porque os profissionais de saúde estão, efetivamente, entre os recursos mais efetivos que se pode oferecer na assistência à saúde”, explicou.


Os investimentos em saúde têm aumentado bastante nos últimos anos e, em 2015, o município de Curitiba gastou mais com o SUS na cidade do que a União, fato inédito na história do Sistema Único de Saúde. Mas, segundo Inês e Elizabeth, o maior desafio que se apresenta, hoje, é repensar principalmente como utilizar de forma mais efetiva o equipamento de saúde da cidade, avaliando a necessidade da construção e abertura de novas unidades. “Hoje, o custeio é maior do que a receita, o que preocupa”, disseram elas e deixaram claro que essa realidade tem feito a SMS/Curitiba buscar maior racionalidade nos gastos e um melhor aproveitamento dos recursos existentes. 

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